quinta-feira, 28 de maio de 2009

Promessas do Salmo 23


Olá Pessoal!

A Paz do Senhor. Este post é do blog da Ana Paula Valadão, cujo possui uma mensagem simples e bela, por isso resolvi postá-lo aqui também, e também gostaria de me desculpar pelo atraso do post.

Vagner Machado de Assis
Simplesmente Servo


PROMESSA DO PORVIR

“O Senhor é o meu Pastor… E habitarei na Casa do Senhor por longos dias”.

Se nossa vida se resumisse ao presente, sem esperança do futuro no céu, da eternidade com Deus, seríamos os mais miseráveis dos homens. Deveríamos mesmo fazer como aqueles que não temem a Deus, que só comem e bebem, que vivem apenas para o aqui, o agora, satisfazendo os seus desejos carnais, proveitando o dia, sem pensar no amanhã.

Mas para nós, que cremos na eternidade, a vida aqui é muito diferente. Há uma esperança maior. Existe em nós um consolo diante das adversidades e injustiças. Temos uma convicção de que não acabamos por aqui, pelo contrário, receberemos no porvir a recompensa segundo as obras de nossas mãos.

Isso nos traz temor mas não medo, pois sabemos que nossos pecados foram pagos por Cristo na cruz do Calvário, e que diante de Deus, nAquele grande Dia, o próprio Jesus se apresentará como a nossa justificação. Entraremos então, em um descanso eterno, sem lágrimas nem dor, sem o pecado, sem o maligno, sem as injustiças deste mundo longe de Deus.

Quando Jesus estava se despedindo dos discípulos para voltar ao céu, Ele disse que os queria pra sempre perto dEle. Ele afirmou que na casa do Pai há muitas moradas, e que estava indo preparar um lugar ali para nós. É maravilhoso pensar que há um lugar preparado pela graça de Cristo para mim e para você, para todos os que são dEle, junto do Pai Celestial.

Caminhamos nesta vida olhando para a eternidade. Somos peregrinos e forasteiros nesta Terra. Nossa verdadeira pátria não é aqui. Sentimos saudade daquele lugar onde o reino do nosso Deus é a plenitude. Ansiamos por aquele Dia em que finalmente tudo se fará novo em nós e nesta Terra que também sofre as consequências do pecado, da ausência de Deus.

Quer pela morte, transportados deste mundo para a eternidade, quer seja num abrir e fechar de olhos, nos encontrando com o Senhor nos ares pela Sua vinda, temos a promessa de que habitaremos com Ele. Estaremos para sempre na Casa do Senhor, por longos e longos, infindáveis dias.

Ana Paula Valadão (http://blogdaana.wordpress.com/)

Deus os Abençoe

terça-feira, 19 de maio de 2009

Eu, o Jovem Rico!


Este ano tem sido um ano completamente novo em quase todos os aspectos da minha vida e logicamente o carro chefe de tanta mudança foi o meu casamento com a mulher mais linda de toda a criação: minha Marcela. E tenho aprendido que uma das conseqüências do casamento, ao menos para mim, é um maior relacionamento com Deus. Em todo relacionamento existe algo imprescindível que é o diálogo, e quanto mais me dialogo com Deus, mais me sinto envergonhado com a vida cristã que levo.


Essa nova fase da minha vida é bem exemplificada por um “carinha” na Bíblia que a maioria de nós costumamos no mínimo zombar: O jovem rico. “ELE” é o foco do nosso artigo dessa semana.

Após uma série de ensinamentos de Jesus sobre oração, fé e humildade para o povo em questão, entra em cena o conhecidíssimo jovem rico. Ele chega até Jesus todo pomposo, com seu linguajar arrojado e faz a mesma pergunta da humanidade atual: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?” Jesus com toda sua sabedoria responde parcialmente àquele homem e diz que ele deveria guardar os mandamentos relatados nas escrituras. Ouvindo essa resposta o jovem teve seu curto momento de glória e replicou dizendo que os mandamentos sempre foram observados por ele, desde a sua mocidade. Mas Jesus sempre deixa o ápice para o final e diz ao jovem rico: “Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me”. Quando o jovem ouviu isso, o seu semblante logo desfaleceu, porque era muito rico.


Ao lermos esta história a nossa tão “maravilhosa” e “perfeita” justiça quase nos leva a enviar e-mails relatando a vergonhosa atitude do jovem rico a todos os políticos e empresários do mundo, ou seja, achamos que essa história serve somente para eles. Que ingênuos somos nós!

Ao longo das nossas vidas recebemos riquezas da parte de Deus, recebemos a inteligência, recebemos a nossa profissão, recebemos a paz e a alegria, recebemos condições de nos alimentarmos, de nos vestirmos, de nos acolhermos em uma residência, recebemos a saúde, recebemos a palavra, recebemos o Reino de Deus. Mas sabe o que fazemos com tudo isso? Usamos em benefício próprio e ainda temos a capacidade de relatar para Deus todas as coisas maravilhosas que julgamos ser o necessário para alcançarmos a vida eterna, afinal participamos do ministério de louvor desde a nossa infância; dançamos no ministério de dança desde que éramos pequenininhos; teatro então, atuamos desde que nos conhecemos por gente e ainda tem mais, ultimamente temos realizado grandes eventos na igreja. Fazemos tudo certinho, como somos bons!


Permita-me fazer algumas perguntas. Quando foi a última vez que vestimos àquele que não tem o que vestir? Quando foi a última vez que saciamos a fome daquele que não tem o que comer? Quando foi a última vez que demos de beber àquele que tem sede? Quando foi a última vez que acolhemos àqueles os que não são “crentes”? Quando foi a última vez que visitamos os enfermos e aprisionados?


Pensando bem, acho que a Bíblia não relata o nome daquele jovem rico porque o nome dele está escrito em nossa carteira de identidade. O jovem rico é exatamente VOCÊ e EU.


Para terminar deixo um texto para reflexão e faço questão de escrevê-lo: “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.¹


Tomemos vergonha na cara e vivamos o evangelho pleno, afinal rei só há um, JESUS, e o restante somos todos nós, POBRES necessitados do REINO DE DEUS.

¹ I Jo 3:17-18.



Simplesmente servo,

Luiz Carlos G. G. Junior.